Marca GVT deixará de existir
| |Comprada pela Vivo no ano passado, a marca GVT deixará de existir. Em uma entrevista para a revista Exame, o fundador da empresa Amos Genish confirmou a informação. “Desde que cheguei, deixei claro que não sou mais da GVT. Houve até uma discussão sobre marcas nesse novo plano — algumas pessoas queriam contratar consultorias para avaliar se valia a pena manter algo da GVT. Eu falei que não precisa, não existe mais GVT, vamos usar só Vivo”, declarou Genish.
O executivo contou que o plano inicial seria deixar a marca existir por três anos até que ela fosse absorvida pela Vivo. Porém, essa iniciativa tinha o risco de manter a ideia de duas empresas, como disse Genish. “Como eu construí esse nome, também tenho o direito de matar a marca”, afirmou.
Genish montou uma “operação de guerra” com a participação de mais de 1 000 funcionários nos últimos dois meses para a criação de um novo modelo de negócios. O objetivo? Aumentar a margem de lucro em 6% no curto prazo, passando de 29% para 35%. “A GVT já tem rentabilidade maior, de 40%, então só o fato de juntar as duas operações já eleva a média para 31%”, contou.
Além do lado dos negócios, Genish tem planos ambiciosos para melhorar a qualidade da internet no Brasil. “Tenho falado aqui na Vivo que precisamos buscar referências internacionais de qualidade. (…) Queremos que os brasileiros tenham o mesmo que os clientes alemães, ingleses ou coreanos. É possível fazer isso em três anos”, declarou o fundador da GVT.”
Para enfrentar a queda na popularidade das chamadas telefônicas convencionais, a Vivo vai investir em aplicativos, que, hoje, geram receita de 1,6 bilhão de reais. “O WhatsApp, comprado pelo Facebook, está invadindo nosso território, oferecendo voz, e precisamos entrar no território deles. Temos o acesso direto aos clientes, e isso é uma vantagem fantástica. Esse é o futuro.”